Um crime bárbaro chocou os moradores da cidade de Colatina, no noroeste do Espírito Santo na noite dessa quinta-feira (13). Conforme as informações, uma criança de apenas 1 ano e 10 meses foi morta com sinais de espancamento e maus tratos no município. As suspeitas do crime são Juliele Vieira de Amorim, 25 anos, mãe da criança, e a companheira dela, Myllena Carla Andrelino, de 27 anos.
Conforme as informações, a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Hospital e Maternidade São José após o falecimento da criança que apresentava vários hematomas, escoriações, lesões no crânio, fratura no úmero direito, taquicardia e sinais de desidratação. Quem teria levado a criança foi a madrasta. Para os profissionais do Hospital, ela disse que a criança teria caído no banheiro e em uma escada.
Diante do caso, a Polícia Militar deteve a madrasta e em seguida a mãe da criança que foi encontrada no bairro Ayrton Senna. A Polícia Civil efetuou a prisão em flagrante das suspeitas que não tiveram os nomes revelados, levadas em seguida para o Presídio Feminino do município.
Autuadas por homicídio
Segundo o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) do município, Deverly Pereira Junior, as evidências estão no parecer
médico e na confissão da madrasta.
“Verificamos contradições nos depoimentos. Depois, a madrasta confessou que aplicou uma surra na criança há três dias com intuito de corrigir a menina, e alegou que a criança sofreu uma queda durante um banho. A mãe relatou que sabia das agressões, mas que não concordava. Vamos verificar se a mãe tinha participação”, disse o delegado em entrevista à reportagem de A Gazeta.
Em nota, a Polícia Civil informou que as duas foram autuadas em flagrante por homicídio qualificado cometido contra menor de 14 anos e contra ascendente. Após os procedimentos, elas foram encaminhadas ao sistema prisional na manhã desta sexta (14). “A investigação seguirá em andamento para as demais diligências que o caso requer”, finalizou a corporação.
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que Juliele Vieira de Amorim tem registros de passagem pelo sistema prisional, no período entre julho de 2019 e novembro de 2024, por tráfico de drogas. Myllena não tem histórico.
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